4 novembro, 2022

Escola Sathya Sai: Sustentabilidade e impacto social

Movido desde sua infância pelo amor ao planeta como um todo, envolvendo todos os seres, pessoas e culturas, Sathya Sai foi um líder espiritual indiano mundialmente conhecido e fonte de inspiração para muitas pessoas.

Pode-se reunir muitos de seus princípios em um objetivo comum: o da unidade. Sai acreditava em uma raça humana unida e sem conflitos, principalmente os originados pelas diferenças, e sua mensagem inspirou a criação de diversas instituições, desde centros hospitalares até escolas, e uma delas é a Escola Sathya Sai, em Ribeirão Preto- SP.

A escola é 100% filantrópica e atende 150 crianças, com turmas de educação infantil e ensino fundamental, e busca trabalhar aspectos que vão além do currículo, abordando atividades que refletem no ambiente social e, mais tarde, no profissional, como amadurecimento, autoestima, cuidado e respeito.

Conexões – Instituto Credicitrus e Sathya Sai

Da conexão entre a Sathya Sai e o Instituto Credicitrus nasceu uma variedade de projetos sustentáveis que geram economia financeira e também preservam o meio ambiente, entre eles as hortas, a usina de energia solar e, mais recentemente o projeto de produção e comercialização de cogumelos do tipo shimeji.

Contemplada pelo Programa de Investimento Social – PIS do Instituto Credicitrus, a iniciativa envolveu a construção de estufas para a criação dos cogumelos, o que demanda estruturas específicas e cuidados com a iluminação e temperatura.

O projeto traz consigo muito mais que geração de renda e sustentabilidade, ele é mais uma alternativa para alimentação nutritiva, sem agrotóxicos e alinhada com a prática da Sai de não oferecer carne de qualquer tipo para os atendidos.

A estufa também abriga importante papel pedagógico, pois servirá como laboratório para aulas de ciências, matemática, história e inglês, encontrando pontos de união entre as disciplinas com suas semelhanças e diferenças, assim como nos ensinamentos de Sai.

Ainda, outro benefício indireto foi para a comunidade: a geração de empregos no bairro, mão de obra necessária para trabalhar na estufa.

Projeções: o que será colhido

Dalton de Souza, um dos fundadores da escola, comenta que as projeções para os primeiros resultados da ação são animadoras e prevê um retorno de R$ 60 a 180 mil ao ano, números que tendem a aumentar, conforme a instituição se adapta à produção e conquista mais clientes.

Isso sem contar os negócios paralelos, como venda de coxinhas e empadinhas e o comércio de descarte do substrato da produção; todos ganhos adicionais. “É muito bom gerar renda que vai dar estabilidade financeira para a escola. Afinal de contas, tudo que a gente faz é para ter um ensino cada vez mais robusto”, afirma Dalton.

Que os ensinamentos de Sathya Sai continuem trazendo forças, boas vibrações e parcerias duradouras!

“Só há uma casta, a casta da humanidade; 
Só há uma linguagem, a linguagem do coração; 
Só há uma religião, a religião do amor; 
Só há um Deus, e Ele é Onipresente.” 

– Sathya Sai

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